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15/12/2008 03:00

SINDIFERN CONCEDE COLETIVA E AFIRMA QUE O ESTABELECIDO COM O GOVERNO ESTÁ CORRETO

O Presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais do Rio Grande do Norte (Sindifern), Eleazar Brito, juntamente com o advogado Fábio Hollanda, concederam na manhã dessa segunda-feira, 15, entrevista coletiva para a imprensa, e divulgaram os dados sobre as questões do subteto salarial para os servidores do Estado, e sobre os honorários advocatícios que serão pagos pelo Governo do Estado na questão do acordo feito para finalizar mais de 17 anos do não pagamento dos adicionais noturnos, de penosidade e de serviços extraordinários, para os Auditores Fiscais do estado. Eleazar Brito e o Dr. Fábio Hollanda, explicaram que esses termos que já tinham sido acertados entre o governo e o sindicato, estabeleciam o pagamento do montante de mais de 1 bilhão de reais aos Auditores, o Governo, depois de várias conversas com os diretores do sindicato, resolveu acatar a idéia proposta pelos auditores: deixando que esse valor fosse renunciado em parte, e em troca um novo acordo fosse firmado com a categoria. Nessa nova proposta, os Auditores Fiscais querem o compromisso do Governo estadual com a questão do teto salarial único para os servidores. Com base nos subsídios dos desembargadores do Tribunal de Justiça. O Presidente do Sindifern explicou que com esse teto único, muitas das disparidades nos salários de servidores seriam corrigidas, e citou que existem servidores que ganham mais de 50 mil reais. "Com esse teto, a sociedade ganha, pois não deixa que exageros como esses ocorram". Explicou Eleazar Brito. O advogado Fábio Hollanda, informou que todos os pontos já levados a público pelo Sindifern estão corretos, e já eram do conhecimento do Governo e da Procuradoria Geral do Estado (PGE) há muito tempo. Com relação aos seus honorários, Hollanda explicou que defende as ações do sindicato há cerca de 17 anos, e os 55 milhões de reais que estão sendo tão debatidos, são reais. Ele explicou que está ciente da legalidade dos valores, e que quem tiver dúvidas sobre essa questão, apresente novos cálculos, e finaliza dizendo que além do R$ 1,2 bilhão dos adicionais, o Sindifern abriu mão dos R$ 495 milhões referentes à ação sobre a URV. "O foco deve permanecer no que o Estado deixou de cumprir com a categoria do Fisco", Encerrou Hollanda.

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