“O presidente Lula recomendou que a proposta da Reforma Tributária seja levada o mais rápido possível ao Congresso”. A afirmação foi feita pelo vice-presidente, José Alencar, em discurso na posse da diretoria da Fiesc nesta sexta-feira (15). Alencar disse que “é difícil haver uma reforma perfeita”, mas ele destacou a participação dos estados na elaboração da proposta, por meio das federações empresariais e governos estaduais. Alencar ressaltou a necessidade da criação de um imposto indireto único, para acabar com o “cipoal burocrático que é o sistema tributário brasileiro hoje”. Também classificou a CPMF como “uma excrescência”. Segundo o vice-presidente, isso contribui para que muitas empresas mantenham-se na informalidade. Durante seu discurso, Alencar fez elogios ao setor industrial catarinense, “pujante e diversificado”, e se disse admirado com os números econômicos e de qualidade de vida apresentados pelo governador Luiz Henrique da Silveira. “A Fiesc reflete a força e o dinamismo da indústria catarinense”, completou. O governador Luiz Henrique da Silveira destacou o empreendedorismo dos industriais catarinenses. Ele usou exemplos de empresas que começaram pequenas e em um período de menos de 50 anos já são multinacionais. “O mais importante não é a quantidade, é a qualidade. As indústrias operadas por vocês têm uma política social extraordinária, que adotam práticas de saúde, sociais de culturais que servem de padrão para o Brasil e a América Latina”, afirmou.