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18/06/2009 03:00

ELETRODOMÉSTICOS ESTÃO EM FALTA NAS LOJAS DE NATAL

A compra de eletrodomésticos de linha branca está cada dia maior entre os natalenses. A troca de geladeira, fogão, microondas e lavadora está retirando os estoques das prateleiras e ampliando as compras dos lojistas as fabricas nas últimas semanas. O motivo é o alto consumo estimulado pela redução do Imposto Sobre Produto Industrializado (IPI), que desde abril aqueceu a economia do país. Em Natal, a queda nos preços dos eletrodomésticos estimulou os clientes a correram para as lojas – que dividem em até 24 parcelas – aproveitando as ofertas e provocando a falta de eletrodomésticos no mercado. O superintendente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Natal (CDL), Adelmo Freire, explica que a falta de estoques era previsto para o mercado aquecido, mas houve uma antecipação. “Além da queda nos preços, o mercado passou por datas comemorativas como o Dia das Mães, que aumentou as vendas e antecipou a falta de produtos no mercado”, justifica Adelmo. Ele afirma que a falta de produtos é normal, já que as indústrias continuaram produzindo na mesma proporção de antes e não estava preparada para a demanda. A média nacional de crescimento nas vendas de eletrodomésticos foi de 20% a 50%, em relação ao ano passado, e no Rio Grande do Norte o crescimento deve acompanhar esse índice. “A demanda cresceu muito no Estado, com os números dentro da média nacional”, acrescenta. Os produtos com maior saída no mercado são os de baixo valor, que estão demorando alguns dias para serem entregues. “Antes, entregávamos no mesmo dia, agora o prazo está mais estendido”, alerta um lojista. Nas grandes redes de lojas e supermercados a realidade é a mesma. Os produtos expostos têm apenas algumas peças e o estoque está abaixo do normal. O mesmo acontece com os automóveis comprados no período, que demoram em média 20 dias para serem entregues para o cliente. Antes da redução, o cliente tinha acesso ao bem no mesmo dia da compra. O Governo Federal ainda não anunciou se vai prorrogar a redução de IPI que continua valendo para os materiais de construção, automóveis e eletromésticos de linha branca até o final do mês. “Mesmo que o Governo retire o IPI dos produtos, o consumo vai continuar pela mobilização para compra estimulada por promoções e propagandas”, reforça Adelmo. Sobre o processo de ganhos na economia, Adelmo acredita que a alta no consumo tem bons resultados para toda a cadeia. “É bom para os consumidores, bom para os lojistas e bom para as indústrias que aumentam a produção para atender a demanda”, conclui Fonte: Portal Nominuto.com

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