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25/06/2009 03:00

É IMPOSSÍVEL APROVAR A REFORMA TRIBUTÁRIA IDEAL, RECONHECE APPY

O secretário de Reforma Econômico Fiscal do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, afirmou que é impossível aprovar uma reforma tributária ideal, que atenda a todos os interesses. "A equação não fecha", disse Appy nesta quarta-feira em audiência pública, encerrada há pouco, da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio. Ele irritou-se com as críticas de representantes da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) e da Confederação Nacional do Comércio (CNC) à proposta de reforma tributária - como a exigência de melhores condições de competitividade. Desafio Appy provocou reação dos representantes das entidades ao desafiá-los a concordar com a inclusão das contribuições para o sistema S no IVA Federal para aumentar a competitividade. "Isso simplifica o sistema, aumenta a competitividade. Vocês topam?" O representante da CNC, Roberto Nogueira Ferreira, disse que o secretário estava fazendo chantagem. Já o representante da Fiesp, Ronaldo Tourinho, disse que o Senai é um instrumento importante para garantir a competitividade da indústria porque qualifica a mão de obra necessária ao setor. Bernardo Appy desculpou-se e disse que não teve intenção de constranger ninguém. "Vocês acham que nós não pensamos em colocar essas contribuições no IVA? Nós pensamos, mas não quisemos comprar essa briga. Vamos comprar uma briga de cada vez." Mantega e parlamentares Bernardo Appy informou que o ministro Guido Mantega vai receber integrantes da frente parlamentar da Saúde insatisfeitos com a unificação de contribuições da Seguridade Social no IVA Federal - da CSLL no IR e com a inclusão da Cofins no IVA federal. Para Appy, a relação entre a arrecadação dessas contribuições com o PIB aumentou nos últimos anos, mas o financiamento da seguridade em termos proporcionais ao PIB manteve-se o mesmo. Isso comprova, segundo ele, que a vinculação de recursos da seguridade que a Frente insiste em manter não garante os recursos necessários ao setor. Fonte: Agência Câmara

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