Os Estados brasileiros estão gastando mais que arrecadando recursos. Isso seria resultado dos reajustes que ocorreram em 2008 e do aumento do salário mínimo de R$ 415,00 para R$ 465,00. Com isso, as despesas com folhas de pagamentos e encargos cresceram, em média, de 8 % a 15% só no primeiro trimestre. Nos governos estaduais, contudo, a distância entre os valores das receitas e das despesas foi menos preocupante do que no governo central. As despesas da União aumentaram em 19% enquanto a receita total diminuiu em 1,7%, em relação ao mesmo período do ano passado. Por outro lado, Estados como Espírito Santo e Minas Gerais conseguiram neutralizar as diferenças entre receitas e despesas. São Paulo, que teve uma alta de 7% na sua arrecadação estadual, em valores nominais, se viu abaixo do aumento das despesas. Já a Bahia sofreu uma queda de 7% na sua arrecadação e o Rio Grande do Sul também obteve alta maior nas despesas que a entrada dos recursos. Em relação ao Nordeste, Pernambuco é o Estado em que se vê os gastos com despesa de pessoal ganhar maior importância, por causa da entrada de 11 mil novos servidores. Já no Rio de Janeiro, as receitas com tributos tem sustentado as despesas com custeios e de pessoal. No primeiro trimestre desse ano a receita total subiu 10,6%, enquanto as despesas aumentaram 9,5% , 11% acima ao mesmo período de 2008. Fonte: SINDIFISCO/SC.