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18/12/2008 03:00

ASSEMBLÉIA GERAL DISCUTE SUBTETO E AGUARDA ABRIL DE 2009

No dia 17 de dezembro, o Sindifern reuniu os seus diretores e associados para juntos, discutirem em Assembléia Geral Extraordinária, as importantes temáticas do subteto salarial para os servidores do Estado e promoções. Na ocasião, o auditório do sindicato foi o local do acalorado debate sobre essas questões. A tarde começou com a palavra do Presidente Eleazar Brito informando que nos últimos 30 dias, o Sindifern e os seus associados estavam sendo alvo de uma campanha orquestrada por determinados jornalistas locais, com o intuito de desprestigiar a classe do Fisco. “Somos cordeiros indo para o abate” disse Eleazar na ocasião. O motivo das matérias negativas contra o sindicato? O pagamento, pelo Governo do Estado, de uma grande quantia em dinheiro por conta de mais de 17 anos de não pagamento de adicionais de penosidade, noturno e periculosidade, além das horas extras, já que a classe do Fisco trabalha em regime de plantão. Brito, assim como já tinha feito em entrevistas para os jornais, e em coletiva para a imprensa no dia 15 de dezembro, explicou aos colegas Auditores, aposentados e pensionistas, que o acordo não era como estava sendo publicado na mídia. Ele informou a todos que, o acertado com o Governo e com a Procuradoria Geral do Estado (PGE), era que os auditores abriam mão de parte do valor de R$1.7 bilhão de reais, na condição do Governo aprovar a questão do subteto para os servidores do Estado, com base nos subsídios dos desembargadores do Tribunal de Justiça. O motivo da Assembléia Geral era esse: explicar para todos os colegas os pontos do acordo com o Governo do Estado, e tentar junto com a categoria, definir um melhor encaminhamento dessa questão. Logo após a fala do Presidente Eleazar, o advogado do sindicato, o Dr. Fábio Hollanda, explicou os termos desse acordo, e disse que os valores dos seus honorários também estavam entrando nessa confusão formada pela imprensa. Hollanda explicou que defende o Sindifern há 17 anos nessas questões, e sempre soube que o Governo tinha consciência dos valores, e se fez também rebuliços, foi por outros motivos, mas não por ingenuidade com o caso. “Essa proposta de acordo com o Sindifern foi feita pelo próprio governo, por conta desses adicionais atrasados e da URV. Ai vem agora o Procurador Francisco Sales dizer que os valores a serem pagos não são esses, tenha paciência” Explicou Hollanda. Logo após, Brito informou que a direção do Sindifern foi várias vezes a Assembléia Legislativa do Estado, para tentarem conversar com os deputados estaduais sobre o caso, e buscar um apoio para esse pleito, mas o que ouviram nos corredores da Casa do Povo foram muitas piadas e insinuações que os Auditores Fiscais já ganham demais. “Alguns deputados não querem o Fisco com poderes, só não sei qual é o medo” Afirmou Brito. Brito e Fábio Hollanda terminaram suas explicações pedindo calma aos colegas, e que pelo menos uma coisa já estava certa: a iniciativa do Governo de colocar esse novo acordo para frente. E o tom foi de conciliação e calma, já que o Executivo já tinha encaminhando a mensagem do acordo para a Assembléia Legislativa. Logo após, todos os presentes votaram pela espera de uma solução do pleito até 30 de abril de 2009, quando os deputados estaduais já terão lido os termos e votado. PROMOÇÕES Depois do debate sobre o subteto, os colegas aprovaram por ampla maioria a proposta do Auditor Pedro Lopes, que pede a realização das promoções pelo sistema atual, e para ela ser implementada até 30 de dezembro. Caso essa proposta não seja atendida, o Sindifern entrará com ação judicial contra o Governo do Estado. O debate sobre o porte de armas por Auditores do Fisco, que estava no edital para Assembléia Geral Extraordinária, não foi possível e ficou para outra ocasião.

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