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13 de setembro de 2022

Guedes diz que Brasil irá reduzir mais impostos

 

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a democracia é um algoritmo de decisão descentralizada e ninguém tem toda a força, o que evita que se cometam excessos. O ministro comparou esse mecanismo ao mundo ocidental, que, segundo ele, vem prosperando com decisões descentralizadas na economia.

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— O mundo ocidental prosperou com algoritmo de decisão de economia descentralizada. Nenhum ministro do planejamento vai desenhar o futuro da economia, da educação. Precisamos da troca frequente de opiniões — afirmou Guedes durante o evento #ABX22, que reuniu representantes do setor automotivo, e foi promovido pela Automotive Business, em São Paulo.

Guedes disse que durante a pandemia manteve contato com empresários do setor automobilístico para saber quais eram as necessidades. Desses encontros e das trocas de opiniões, saíram os programas que ajudaram as empresas e os mais pobres a atravessar a crise.

— Desenhamos rapidamente o auxílio emergencial e o programa de preservação de empregos, que evitou que fossem perdidos 11 milhões de empregos — afirmou à plateia.

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Guedes voltou a afirmar que a economia brasileira está se recuperando mais rápido do que outras grandes economias do planeta. Ele disse que o Brasil vai seguir crescendo, porque foi o único país que seguiu com reformas durante a pandemia. O ministro afirmou que vai continuar reduzindo impostos, e que o Brasil terá energia mais barata.

O ministro observou que a indústria brasileira vinha sofrendo nas últimas três décadas com falta de crédito, impostos e encargos trabalhistas excessivos, que formam o chamado custo Brasil.

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— Com impostos sobre insumos básicos como minério de ferro, fica difícil fazer aço. O imposto atinge o aço antes de chegar à indústria. Vamos baixar o Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) e reindustrializar o país. Não queremos juros lá em cima atraindo o capital especulativo – prometeu aos representantes da indústria automotiva.

Guedes observou que a indústria automobilística não vai mudar para os carros elétricos do dia para a noite, e que o Brasil tem uma grande oportunidade na reorganização das cadeias produtivas. Ele disse que o etanol é um diferencial do Brasil antes do processo de eletrificação.

— Ninguém vai para o carro elétrico do dia para a noite. Imagine quanto tempo vai levar para todos os postos de gasolina terem pontos de recarga elétrica — disse.

 

Fonte: O Globo

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