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03 de dezembro de 2020

Governo e Ministério da Economia acham que reformas ficam todas para 2021

 

Só Orçamento será votado em 2020,

Tributária de Maia ainda é rejeitada,

Renda Brasil pode vir em 2021,

Por enquanto, fica o Bolsa Família.

 

O governo federal está conformado que nada mais relevante será votado pelo Congresso neste ano. Espera que as votações de reformas aconteçam em 2021.

A aposta é que as disputas pelas presidências da Câmara e do Senado irão paralisar as votações no Legislativo. Além disso, não há dinheiro nem clima dentro do Congresso para encontrar alguma receita extra para o Renda Brasil, proposta de novo programa do Executivo para auxílio aos mais pobres. Com isso, o ano de 2021 começará apenas com os benefícios para quem já recebe o Bolsa Família, criado durante o governo Lula.

A criação do Renda Brasil ou de outra fórmula para dar alguma renda extra aos mais pobres voltará a ser discutida a partir de fevereiro, quando os novos comandos do Congresso já terão tomado posse.

REFORMAS

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), mandou recado para o Ministério da Economia: ele tentará, sozinho, pautar sua proposta de reforma tributária. O projeto de autonomia do Banco Central, porém, não será pautado por Rodrigo Maia. Ou seja, o texto que já passou pelo Senado não deve andar até fevereiro de 2021.

Será nesse mês que deputados e senadores escolherão quem estará à frente das duas casas legislativas. Os atuais presidentes, Maia e Davi Alcolumbre (DEM-AP), estão impedidos de tentar a reeleição atualmente. Mas um julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal) tende a liberá-los ainda neste mês.

Se o Supremo autorizar a busca dos demistas à reeleição, Alcolumbre deve ser mantido à frente do Senado, onde há quase consenso em torno de seu nome.

Já na Câmara, a disputa seria maior. Além de Maia, devem entrar na briga os deputados Arthur Lira (PP-AL),  Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), Baleia Rossi (MDB-SP), Elmar Nascimento (DEM-BA), Luciano Bivar (PSL-PE), Marcelo Ramos (PL-AM) e Marcos Pereira. Mesmo com a concorrência e com o apoio do Planalto a Arthur Lira, o atual presidente da Casa seguiria como favorito na eleição de fevereiro.

Fonte: Poder 360

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