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22 de dezembro de 2019

Fisco Potiguar lamenta morte de ex-presidente do SINDIFERN

Francisco Nunes Tavares morreu ontem, aos 67 anos, de causas naturais

O Fisco do Rio Grande do Norte se despede do colega Francisco Nunes Tavares, o segundo presidente eleito do Sindicato dos Auditores Fiscais do Rio Grande do Norte, que faleceu ontem (21), no Hospital do Coração, em Natal, fazendo tratamento médico contra um câncer de pulmão.


Nunes dirigiu o SINDIFERN por duas gestões, de 1991 a 1993 e de 1993 a 1995, período em que os servidores públicos de todas as instâncias ainda se organizavam como categoria com a criação de Sindicatos.


"Ele foi um dos fundadores do SINDIFERN, e em 1989 percorreu todas as Unidades de Tributação do Rio Grande do Norte, conversando com os colegas e convencendo-os da importância do Sindicato como órgão de encaminhamento das nossas lutas", relembrou o presidente do SINDIFERN, Roberto Fontes. "Na época, eu trabalhava na Unidade de Patu e assinei a ficha de filiação, a 44ª, que foi abonada por Nunes", relembrou.


A morte de Nunes, aos 67 anos provocou grande comoção na categoria: dezenas de mensagens foram postadas nas redes sociais do SINDIFERN, expressando perplexidade, dor e saudade de Nunes, que exercia as suas funções na 1ª Unidade Regional de Tributação, em Natal.


Ex-presidentes manifestaram pesar pela morte de Nunes, e destacaram a sua atuação e legado para que o SINDIFERN se transformasse numa das mais importantes instituições sindicais do Rio Grande do Norte.

José Araújo, primeiro presidente, lamentou a morte de Nunes e relembrou a satisfação de ter convivido com ele na construção do SINDIFERN. "Ele ainda tinha muito a contribuir com a nossa categoria. Foi um grande lutador e deixou a sua história muito bem escrita na criação do nosso movimento sindical. Minha homenagem a ele e solidariedade aos familiares e colegas", disse.


Pedro Lopes destacou que Nunes foi um sindicalista muito atuante e de grande importância para o Fisco. "Sua liderança e ousadia ajudaram a dar vida e consolidar o SINDIFERN no seio da categoria", disse.

Fernando Freitas expressou gratidão a Nunes pelo "compromisso com as batalhas sindicais e serviços prestados ao Fisco e ao SINDIFERN nesses 30 anos de organização e lutas", e lamentou a sua morte.


Lúcio Roberto Pereira afirmou que Nunes deixou como grande legado a unificação da carreira e a exigência de nível superior para ingresso no Grupo Ocupacional Fisco. "Foram suas grandes bandeiras de luta, que se consolidaram quando ele era presidente do Sindicato".


Marleide Macedo disse que o Fisco herdou de Nunes uma história de grandes lutas pela manutenção e conquistas de direitos para o grupo Fisco. "Resta-nos agradecer ao colega o seu desprendimento e a sua visão de coletivo".


Eleazar Brito reconheceu em Nunes a capacidade de conduzir o Sindicato ao longo dos quatro anos de mandato, mobilizando a categoria para as lutas que a fortaleceram. "Era uma época em que o sindicalismo no serviço público ainda estava se consolidando. Nunes foi precursor e um grande companheiro de lutas".

 

Manifestações de pesar pela morte do ex-presidente Francisco Nunes Tavares foram enviadas pelo Presidente da FENAFISCO, Charles Alcântara, e vários presidentes de Sindicatos de Auditores Fiscais dos Estados. O Fórum dos Servidores Estaduais do Rio Grande do Norte também manifestou suas condolências através de várias lideranças sindicais que o integram.


O corpo de Francisco Nunes Tavares está sendo velado no Centro São José, em Natal: às 15h haverá missa de corpo presente e depois da celebração o cortejo fúnebre sairá em direção ao Cemitério Morada da Pax, em Emaús, para sepultamento.

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