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22 de julho de 2019

Liberação do FGTS será oficializada nos próximos dias

Presidente também comentou que o governo pretende mexer na alíquota do Imposto de Renda

O presidente Jair Bolsonaro disse ao final da Cúpula do Mercosul, em Santa Fé, na Argentina, que o governo pretende fazer mudanças no Imposto de Renda (IR). Ainda confirmou que o anúncio da liberação das contas ativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) ocorrerá nos próximos dias.

“O que nós queremos fazer, conforme a explanação do Marcos Cintra no dia de ontem, na reunião de ministros, é mexer com os tributos federais, numa tabela de Imposto de Renda com no máximo 25% e dar uma adequada, e nós queremos, segundo o próprio Onyx Lorenzoni, nós queremos ano a ano, diminuir nossa carga tributária” , disse.

Atualmente, pessoas físicas pagam até 27,5% e pessoas jurídicas, como empresas, pagam até 34% de IR. Outra ideia do governo é unificar impostos e contribuições federais, como PIS, Cofins, IPI e IOF, em um imposto único.

Bolsonaro ainda afirmou que o anúncio da liberação de até 35% das contas ativas do FGTS, adiantadas pelo ministro da Economia Paulo Guedes durante o evento nesta quinta, será divulgado oficialmente nos próximos dias.

Nas palavras do presidente, o pacote do FGTS é "bem-vindo" para ajudar a retomada do crescimento. “A economia, segundo especialistas, começa a dar sinais de recuperação”, disse.

Bolsonaro, que veio à cidade argentina para assumir a presidência pro-tempore do Mercosul, trouxe o filho mais novo, Jair Renan, 21, e o apresentou aos jornalistas dizendo que "ele está aprendendo".

​ Indagado sobre se o Mercosul havia passado de ser um assunto secundário para ser uma prioridade, o presidente afirmou que fazia críticas ao bloco no passado.

“Como parlamentar eu batia sempre no Mercosul por causa do viés ideológico. Agora, eu chegando, com a política econômica indicada por mim, com o propósito de buscarmos o comércio e não de pensar numa grande pátria bolivariana, usando o Mercosul para tal, nós redirecionamos o Mercosul. Estamos no Mercosul 2.0. Não é que nós mudamos de ideia, nós mudamos o Mercosul”, concluiu.

O Brasil assumiu a presidência "pro-tempore" do bloco pelos próximos seis meses. Durante seu discurso na cúpula, Bolsonaro afirmou que pretende trabalhar pela redução de tarifas e ampliação de acordos comerciais.

 

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