O modelo de reforma tributária defendido nos bastidores pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, prevê uma alíquota em torno de 0,60% do imposto sobre transações financeiras no lugar de todos os tributos federais - à exceção do Imposto de Renda.
E entre as várias propostas de reforma que circulam no governo, um ponto pacífico é criar esse imposto como substituição a encargos previdenciários na folha de pagamento. Para isso, seria necessário ter uma alíquota de 0,30%.
Da Argentina, Guedes afirmou nesta quinta,18, que a nova CPMF seria criada como forma de compensar a receita com a desoneração da folha de pagamentos, que também estará nessa proposta.
Segundo ele, a reforma tributária do governo terá três eixos: uma importante mudança no Imposto de Renda (IR); redução e simplificação de tributos, criando um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) federal; e uma ampla desoneração da folha de pagamentos, que será compensada pela tributação sobre a movimentação financeira.
Fonte: Valor Econômico