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08 de novembro de 2016

AUDITORES FISCAIS APROVAM ESTADO DE MOBILIZAÇÃO CONTRA ATRASO DOS SALÁRIOS

 

Na manhã desta terça-feira, dia 08, os Auditores Fiscais do RN, reunidos em assembleia geral com mais de 150 presentes, aprovaram estado permanente de mobilização em protesto contra os constantes atrasos no pagamento dos servidores públicos estaduais.

Logo após esta deliberação, os servidores do fisco se dirigiram ao centro administrativo do Estado para se juntarem ao protesto dos servidores da segurança pública pela regularização do calendário de pagamento do Poder Executivo. Mais de 500 servidores participaram do ato.

“Essa indefinição, mês após mês, no pagamento dos servidores tem causado muita angústia e insatisfação em toda categoria. Sabemos que o trabalho do fisco estadual é essencial para o equilíbrio das contas públicas e temos continuado a fazê-lo mesmo diante deste cenário instável de atraso de remuneração, mas não vamos aceitar passivamente permanecer com essa aflição mensal. Chegou a hora do Governo do Estado, ao lado dos demais poderes, resolver essa questão! ”, ponderou o Presidente do Sindifern, Pedro Lopes.

Mesmo neste ano de retração da atividade econômica e instabilidade política, o ICMS, principal imposto estadual, cresceu 7,87% em relação a 2015, adicionando R$ 294 milhões a mais até outubro nos cofres públicos, em relação ao ano anterior.

“É muito importante que o Poder Executivo encontre uma saída rápida para a regularização do calendário de pagamento dos servidores públicos. Sem o pagamento do salário e nem sequer definição de quando irá ocorrer, o trabalhador começa a perder o foco em suas atividades laborais. E no caso do fisco, poderá haver uma queda drástica de rendimento e produtividade, refletindo diretamente na arrecadação estadual, caso não haja a regularização imediata dessa situação”, afirma do Diretor de Comunicação, Edilson Bezerra Júnior.  

“Essa situação de atraso e indefinição mensal no pagamento dos servidores prejudica não só a vida dos servidores, mas compromete toda a cadeia econômica do Estado, pois deixam de ser injetados mais de R$ 300 milhões de reais no comércio estadual. Daí porque temos solicitado o apoio de toda a sociedade civil organizada, como a OAB, FECOMERCIO, CDL, bem como apelamos à sensibilidade dos demais Poderes e órgãos com autonomia financeira no que toca a confecção do orçamento público de 2017, para que sejam assegurados recursos ao pagamento dos servidores”, finaliza Pedro Lopes.


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