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14 de setembro de 2015

RENEGOCIAÇÃO PERMITE AO CONSUMIDOR OBTER DESCONTO

Dados do Banco Central mostram que os consumidores têm obtido desconto ao renegociar débitos nos bancos. A taxa média dessas operações estava em 46% ao ano em julho, menos da metade do verificado no crédito pessoal (114%) e inferior à do cheque especial (247% ao ano). 

O BC esclarece que, as dívidas de cheque especial ou de cartão de crédito, após a renegociação, tornam-se mais semelhantes a empréstimos pessoais, com cronogramas pré-definidos de prestações. 

Para que tenha sucesso, a renegociação é realizada em condições de taxa de juros e/ou de prazo que possibilitem ao devedor inadimplente a retomada de seus pagamentos. É natural, portanto, que as taxas de juros renegociadas sejam mais baixas. São informadas como “Crédito Renegociado” operações que, ao serem repactuadas, tenham suas características originais alteradas. 


Endividados

No mercado, há modalidades de crédito que prometem “ajudar” aos endividados, mas especialistas recomendam cautela antes de fechar qualquer tipo de contrato. É preciso comparar as condições oferecidas, entre elas prazos, juros e exigências de garantias, além de pôr na ponta do lápis se essa seria a melhor opção.

“A linha é para aqueles que já estão endividados, pagando juros altos e com dificuldades em cumprir pagamento das despesas”, diz a Companhia Hipotecária Brasileira – CHB, uma das instituições que oferecem esse tipo de crédito. A promessa é de “taxas de juros mais baixas do que as praticadas por cheque especial, cartão de crédito e empréstimo pessoal”. “O Empréstimo para Unificação de Dívidas oferece a possibilidade de renegociar as dívidas,  se capitalizar e pagar as parcelas com um novo fôlego”, diz a companhia, acrescendo que é preciso usar um imóvel como garantia do empréstimo, nessa modalidade.

Cenário adverso na economia estimula atrasos

A maior inadimplência, que são atrasos acima de 90 dias nos pagamentos de dívidas, tem como pano de fundo o cenário de deterioração do mercado de trabalho, baixo crescimento econômico e inflação acima de 9% no acumulado em 12 meses, muito superior ao centro da meta do governo — de 4,5% pelo IPCA, com margem de dois pontos para mais ou para menos.

Augusto Vaz explicou que no passado, a CDL identificou que os principais credores são bancos, fornecedores de água, luz, telefone  e os grande magazines. 

“O SPC faz vários levantamentos dentro do Brasil  e neles é possível perceber que existe uma lacuna ainda muito grande em termos de educação financeira. As pessoas consomem sem se preocupar com o pagamento. Os economistas falam que o ideal é que as pessoas comprometam apenas 30% da renda com parcelamentos. A gente vê no Brasil que a população acaba se comprometendo muito mais e acaba gerando inadimplência”. 

 Fonte: Tribuna do Norte

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