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11 de junho de 2015

CONSULTOR DESTACA QUE EMPRESAS DEVEM AVALIAR MELHOR REGIME DE TRIBUTAÇÃO

As empresas devem buscar informações ao fazer a opção sobre regime tributário para que tenham o menor custo e possam garantir o melhor desempenho em termos de competitividade. Esse foi uma dos principais destaques do curso ministrado pelo consultor Vicente Sevilha Júnior, em mais uma iniciativa do Projeto Associa Indústria, que integra o Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA/FIERN/CNI), em parceria com o Sebrae.

Coube ao diretor-tesoureiro da Fiern, Roberto Serquiz, abrir o curso. Na ocasião, ele destacou que as empresas precisam buscar a eficiência nessa área. “Estamos passando por um processo de desindustrialização e a carga tributária é um dos grandes problemas. Se discute muito a reforma no Sistema Tributário, mas não há intenção política de implementar essa mudança. Por isso, o exercício que as empresas precisam fazer hoje é a de uma busca pela eficácia com baixo custo”, destacou Roberto Serquiz. “Buscamos isto por intermédio deste curso ofertado pelo Programa de Desenvolvimento Associativo”, acrescentou.

O primeiro secretário da Fiern, Heyder Dantas, também participou da abertura do curso promovido pelo Projeto Associa Indústria, nesta terça-feira, 9, no Espaço Cultural Candinha Bezerra.

O consultor Vicente Sevilha afirmou que as empresas devem, primeiro, analisar qual o regime tributária que melhor se adequa à sua realidade. A legislação permite que se faça a opção entre o regime tributário do Simples, do Lucro Presumido e do Lucro Real. Aparentemente, o “Simples” é mais vantajoso para os empreendimentos que se enquadram na faixa de faturamento que pode optar por esse regime, mas o consultor explica que nem sempre a opção é a mais adequada. “Com o curso, passamos as informações e os caminhos para que se tenha uma avaliação criteriosa”, disse.

Durante o curso, Vicente Sevilha também destacou a necessidade de fortalecimento do associativismo para que a indústria conquiste mudanças no Sistema Tributário Nacional que favoreçam a produção. Para ele, é necessário o fortalecimento dos sindicatos e demais entidades do setor e, assim, se tenha capacidade de defender a reforma tributária. Um dos principais aspectos desta reforma, afirmou, é a unificação dos impostos de valor agregado (IPI, ICMS, PIS E Cofins).

O evento teve a participação de dirigentes de Sindicatos, empresários e gestores de áreas administrativas e financeiras de empresas industriais do setor de alimentos ligadas aos sindicatos: SINDAL, SINDLEITE/RN, SINDICAFÉ/RN, SINDISORVETE-RN, SICRAMIRN, SINDIPESCA/RN, SINDIFRUTAS-RN, SINDIPAN/RN e SINDPAM.

Fonte: Portal no Ar 

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