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08 de outubro de 2014

BNB NÃO ACEITA PROPOSTA E MANTÉM GREVE EM TODO O PAÍS

Marcos Tinôco diz que bancários decidiram manter as atividades suspensas até que o BNB apresente uma proposta satisfatória. (Foto: Alberto Leandro)

Os bancários do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) continuam a greve, iniciada no dia 30 de setembro, apesar de os outros bancos terem retomado as atividades nesta terça-feira (7). A decisão foi tomada porque a proposta apresentada pela instituição financeira para os seus funcionários foi de um reajuste inferior ao do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.

De acordo com o diretor de imprensa do Sindicato dos Bancários do Rio Grande do Norte, Marcos Tinôco, em assembleia realizada na manhã desta terça-feira, os bancários decidiram manter as atividades suspensas até que o BNB apresente uma proposta que eles considerem satisfatória. “O BNB sempre tem esse problema. Este ano já houve uma greve, para exigir o cumprimento do que foi decidido no ano passado”, lembrou.

Sobre a decisão de encerrar a greve pelos funcionários dos demais bancos, Marcos Tinôco contou que os trabalhadores rejeitaram a contraproposta de reajuste da Federação Nacional de Bancos (Fenaban), entretanto decidiram encerrar a paralisação acompanhando a decisão tomada por bancários de outros estados do país. “A proposta é ruim, infelizmente, mas o Rio Grande do Norte não pode fazer greve sozinho e fomos obrigados a acompanhar os mais de 90% que decidiram por encerrar”, disse.

Com o a finalização da greve, foi aceito o índice de reajuste salarial de 7,35% para 8,5%, o que representa um aumento real de 2.02%. Além disso, haverá um reajuste de 8% para 9% (2,49% acima da inflação) nos pisos e 1,22% no vale-refeição.

Marcos Tinôco reforçou que a proposta aceita não contempla a reposição de 35% pleiteada pela categoria, nem qualquer sinalização para o fechamento de cláusulas sociais como isonomia entre os bancários, contratação de concursados, combate ao assédio moral e ambiente de trabalho com condições de saúde e segurança.

Compensação
Em relação aos dias não trabalhados durante a greve, a Fenaban propõe que seja feita uma compensação na forma de uma hora por dia, de 15 a 31 de outubro, para os funcionários que trabalham seis horas por dia. Já para aqueles que trabalham oito horas diariamente, a sugestão também é de uma hora por dia, mas no período de 15 de outubro a 7 de novembro.

 Fonte: Portal no Ar

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