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28 de maio de 2013

INDÚSTRIA: RN OCUPA TERCEIRA PIOR POSIÇÃO EM GERAÇÃO DE EMPREGO EM ABRIL

Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, apontam um corte de 1.146 vagas de emprego em abril no setor da indústria do Rio Grande do Norte.

Trata-se do terceiro pior resultado do Brasil (  estado fica atrás apenas de Alagoas e Pernambuco).

“Para nós foi o segundo prior mês de abril da década, depois da eliminação de 2.627 empregos ocorrida em abril de 2009, época em que estávamos em plena crise”, explica a Sandra Cavalcanti, gerente da Unidade e Estatística da Federação de Indústrias do RN (Fiern), entidade que divulgou os dados da Caged.

“Em abril foi a indústria que mais dispensou , tendo como resultado uma perda líquida de 924 postos de trabalho. Na construção o saldo foi negativo em 714 vagas”, acrescenta a economista. Ela ressalta que o mês também foi influenciado pelo fim da colheita de melões e da moagem da cana. “O balanço do quadrimestre também é negativo, como costuma ser, devido às influencias sazonais”.

Os últimos dados colhidos em abril pela Fiern atestam que o setor industrial, especialmente a construção civil, apontam forte recuo no emprego com carteira assinada devido a conclusão da montagem dos parques eólicos. Segundo a gerência da unidade de Economia e Estatística do setor, houve significativas dispensas nos segmentos de edificações, obras de engenharia civil e de construção de rodovias.

a economista afirma que existe a expectativa de que ocorra um aumento das contratações no no segundo semestre devido ao aquecimento do mercado: “A indústria tende a se aquecer, com as encomendas de fim de ano, além da alta sazonal da indústria sucroalcooleira.”

Ela ainda prevê a possibilidade de aumento das contratações na Construção nos próximos meses, com o início das obras viárias ligadas à Copa de 2014, como por exemplo, a construção dos acessos ao novo aeroporto. “Esperamos um destravamento do setor de edificações. Os empresários estão mais confiantes, segundo o ICEI (Índice de Confiança do Empresário Industrial) da indústria da construção, calculado pela FIERN/CNI que registrou aumento de 7,73%, passando de 55,6 para 59,9 pontos”, aponta. 

Comércio

Os dados sobre a retração de empregos na área industrial vão ao encontro da crise que atravessa o setor de comércio e prestação de serviços.No balanço entre admissões e demissões entre janeiro e abril, o setor representado pela Fecomércio registrou saldo positivo de 1.453 vagas, um resultado muito aquém dos números registrados no mesmo período dos anos de 2012 (3.851), 2011 (3.557) e 2010 (3.260). O desempenho só é superior aos 432 novos postos abertos nos primeiros quatro meses de 2009, no auge da crise econômica internacional.

O resultado pífio do setor no primeiro quadrimestre foi puxado sobretudo pelo segmento de Comércio, que registrou queda de 556 empregos no período, contra um saldo positivo de 2.009 vagas emplacado pelo segmento de Serviços, este puxado sobretudo pelas atividades de Ensino e de Corretagem e Administração de Imóveis.

 

 Fonte: Portal no Ar

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