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16 de maio de 2013

COMÉRCIO POTIGUAR REGISTRA O MAIOR CRESCIMENTO DO PAÍS

O comércio do Rio Grande do Norte registrou um crescimento de 13,2% no volume de vendas, em março deste ano, alcançando o melhor desempenho do país, na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O crescimento do setor foi registrado no chamado varejo ampliado, que inclui as vendas de veículos e  materiais de construção.


De acordo com análise da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do estado (Fecomercio/RN), o percentual de 13,2% foi puxado sobretudo pelos setores de Veículos; Materiais de Construção; Supermercados e Hipermercados; e Combustíveis e Lubrificantes (veja o quadro).

No caso do Varejo Restrito (que exclui os setores de Materiais de Construção e de Automóveis), o crescimento foi de 10,7%. Foi o segundo maior do país e o maior do Nordeste. 

O presidente da Fecomercio, Marcelo Fernandes Queiroz, comemorou os números e reiterou que o desempenho positivo é puxado pela retomada dos investimentos públicos, tanto municipais quanto estaduais e federais. “Em 2012, vimos uma verdadeira estagnação. Este ano, as prefeituras começaram a fazer pequenas intervenções e o governo do estado também. Isso faz circular dinheiro na economia”, diz ele.

Brasil

Nacionalmente, as vendas do comércio varejista caíram 0,1% no mês de março sobre fevereiro, na série com ajuste sazonal. O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções. Na comparação com março de 2012, as vendas tiveram alta de 4,5% em março deste ano e ficaram dentro das estimativas. 

Quanto ao varejo ampliado, houve crescimento de 0,2% em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal. O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas.

Na comparação com março de 2012, as vendas do varejo ampliado apresentaram alta de 3,0% em março de 2013. Nessa comparação, as projeções variavam de declínio de 1,20% a uma expansão de 6,20%, com mediana positiva de 2,30%. 

A despeito da queda de 0,10% no varejo restrito, a tendência ainda não é de arrefecimento nas vendas do setor, diz a economista-chefe da Rosenberg & Associados, Thaís Zara. Ela explicou que é preciso aguardar os próximos resultados de inflação e do próprio varejo para saber se o movimento irá persistir.

“O dado como um todo mostra que o comércio desacelerou. Mas vale lembrar que em fevereiro e março deste ano houve menos dias úteis do que nos mesmos meses de 2012. Mesmo que o filtro sazonal tente corrigir isso, sempre pode ficar alguma rebarba. Precisamos dos dados de abril para confirmar se há perda de dinamismo”, avaliou, acrescentando que a expectativa de abrandamento nas taxas de inflação nos próximos meses também pode manter as vendas em alta. Segundo ela, por enquanto a projeção de crescimento nas vendas varejistas em 2013 está mantida em 6%.

O aumento dos preços dos alimentos nos supermercados foi apontado pelo presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pelizzaro Junior, como um dos fatores que contribuíram para a ligeira queda no volume das vendas em março.

 Fonte: Tribuna do Norte

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