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Mais um alerta. Essa deve ser a mensagem a ser passada pela Mobilização de Advertência dos Auditores-Fiscais da RFB (Receita Federal do Brasil), na próxima terça e quarta-feira, 12 e 13 de junho.

Conforme definido em Assembleia Nacional, a Classe deve manifestar sua insatisfação com a recusa do Governo em negociar, realizando operação-padrão na zona primária e crédito zero na zona secundária.

A exemplo das manifestações dos dias 9 e 30 de maio, é muito importante que os Auditores-Fiscais de todo o país participem da mobilização, sinalizando para o Executivo o que vai acontecer, caso o silêncio em relação aos pleitos apresentados se mantenha.

Neste sentido, a organização das DS (Delegacias Sindicais) será vital para o sucesso do movimento. A DEN (Diretoria Executiva Nacional) recomenda que as delegacias organizem atividades de mobilização e, onde for possível, contatem as representações estaduais das entidades que integram a Campanha Salarial Conjunta. O objetivo é dar uma amostra das proporções que o movimento pode tomar a partir do dia 18 de junho, quando dezenas de carreiras públicas do Executivo e do Judiciário pretendem deflagrar greve por tempo indeterminado.

A estratégia do Governo de sobrestar a negociação revela implicitamente a aposta dos representantes do Executivo de que falta aos Auditores disposição para paralisar as atividades por tempo indeterminado. Caso contrário, o Governo já teria apresentando uma contraproposta.

Cabe aos Auditores-Fiscais demonstrar que além de desempenhar atividades de suma importância para o Estado, a Classe está coesa na defesa da justa valorização dos seus integrantes e de uma contrapartida pelos serviços de excelência que vem realizando. E essa demonstração precisa da colaboração de cada um. À luta!