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19 de agosto de 2011

ARRECADAÇÃO SOMA R$ 90 BILHÕES EM JULHO E BATE RECORDE PARA O MÊS

A arrecadação federal, que inclui impostos, contribuições federais e demais receitas, como os royalties, somou R$ 90,2 bilhões em julho deste ano, informou nesta quinta-feira (18) a Secretaria da Receita Federal. Com isso, a arrecadação bateu novo recorde para meses de julho. A série histórica da Receita tem início em 1995. A Receita Federal informou ainda que este é, pelo menos, o sétimo mês consecutivo no qual a arrecadação bate recorde na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Na comparação com julho de 2010, o crescimento real da arrecadação (com valores já corrigidos pela inflação) foi de expressivos 21,31%. Crescimento da arrecadação Segundo números da Receita Federal, contribuiu para este forte crescimento da arrecadação em julho um pagamento de R$ 5,8 bilhões de um débito em atraso relativo à Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL). Além disso, o crescimento da arrecadação também foi impactado pelas receitas do Refis da Crise, que arrecadou R$ 2,26 bilhões no mês passado. Janeiro a julho No acumulado dos sete primeiros meses deste ano, ainda segundo informações do Fisco, a arrecadação federal totalizou R$ 555,85 bilhões. De acordo com o órgão, o valor é recorde para os sete primeiros meses de um ano. Na comparação com o mesmo período de 2010, o crescimento real da arrecadação (com valores já corrigidos pela inflação) foi de 13,98%. Sobre o período de janeiro a julho do ano passado, o crescimento da arrecadação foi de R$ 97,7 bilhões. Isso sem a correção, pela inflação, dos valores arrecadados no ano passado. Este crescimento foi contabilizado com base no que efetivamente ingressou nos cofres da União. Para todo este ano, a previsão de crescimento real da arrecadação, que estava entre 10% e 10,5% de expansão, passou para uma taxa de elevação de 11% a 11,5%, segundo a secretária-adjunta da Receita Federal, Zayda Manatta. Crescimento econômico O principal fator que explica o crescimento da arrecadação em julho, no acumulado deste ano, é a manutenção do crescimento da economia. Embora em ritmo menor, visto que o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 7,5% em 2010, a economia segue crescendo neste ano. A previsão dos economistas para este ano é de uma taxa de expansão próxima de 4% em 2011. Por conta do crescimento econômico, a produção industrial, por exemplo, cresceu 1,77% no de janeiro a julho deste ano, enquanto o volume geral de vendas avançou 13,13% e a massa salarial avançou 15,77%. Reflexo nos impostos Com a manutenção da economia em crescimento, o reflexo apareceu na arrecadação federal. Com o IPI de Automóveis, por exemplo, governo arrecadou 42,39% a mais de janeiro a julho deste ano. Esse aumento decorre, também, da recomposição da alíquota em março de 2010. No caso do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), o aumento real da arrecadação foi de 23,27% nos sete primeiros meses do ano por conta da tributação do lucro obtido na alienação de bens e direitos. Também subiu a arrecadação do Imposto de Renda Pessoa Jurídica, que cresceu 20% nos de janeiro a julho deste ano. O Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), cuja alíquota para cartões de crédito no exterior, e empréstimos de empresas lá fora subiu neste ano, a arrecadação cresceu 15,8% de janeiro a julho de 2011. Esse aumento, segundo a Receita, também se deve ao crescimento das operações de crédito. Fonte: G1

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