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19 de julho de 2011

SINDITAXI ADMITE QUE NATAL TEM UMA DAS TARIFAS MAIS CARAS DO NE

Para Alexis Manguinho, preço mais alto é resultado de um serviço melhor e de corridas menores, em relação a cidades como Recife, Fortaleza e Salvador. A tarifa de taxi de Natal é uma das mais caras entre as capitais nordestinas, mas isso é resultado de um serviço melhor e de corridas menores, em comparação com cidades como Recife, Fortaleza e Salvador. Essa análise foi feita pelo presidente do Sindicato dos Taxistas de Natal (Sinditaxi), Alexis Manguinho, em entrevista ao Jornal 96, da 96 FM, na manhã desta terça-feira (19). Atualmente, há 1.010 concessões de táxis em Natal, além daqueles que atuam como auxiliar e dos locatários. De acordo com o representante da categoria, o aumento de 7% que entrará em vigor no próximo mês, fazendo com que a bandeirada passe de R$ 3,88 para R$ 4,15, é necessário por causa dos custos. O valor atual da tarifa está há dois anos sem passar por reajustes. “Gastamos R$ 1 mil apenas para trocar o veículo por um carro novo, com faixas e equipamentos. Mesmo assim, nem todos os taxistas concordam com o reajuste e tem até alguns que dizem que querem baixar a tarifa”, disse. Manguinho falou também sobre a recente regulamentação da profissão de taxista no Brasil, que já foi aprovada pelo Congresso Nacional e agora está dependendo apenas da sanção da presidenta Dilma Rousseff. Na avaliação dele, a situação dos taxistas natalenses é boa, com muitos dos direitos presentes nesse decreto de regulamentação já fazendo parte da rotina dos profissionais que atuam na capital potiguar. “Agora passará a existir quatro categorias, que são autônomo, auxiliar, locatário e empregado. O empregado vai ter carteira assinada, coisa que praticamente não existe hoje e para aqueles que têm uma frota, haverá a obrigação de que pagar INSS”, detalhou. Segurança A segurança é uma preocupação constantes dos motoristas de taxis, uma vez que os profissionais são bastante vulneráveis a assaltos e seqüestros, mas o número de ocorrências dessa natureza vem diminuindo nos últimos anos. Alexis Manguinho lembra que quando assumiu o sindicato, há cerca de seis anos, a média era de dois a três assaltos por dia envolvendo taxistas. “Fomos ao comando, fazemos nossas blitz e isso tem inibido os assaltos. Mas mais importante é a experiências e os mais antigos sabem quando a bola pode estourar nas mãos deles”, completou. Fonte: Nominuto.com

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