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12 de maio de 2011

RN TEM 575 MIL TRABALHADORES NO MERCADO FORMAL

O Rio Grande do Norte gerou mais de 36 mil novos empregos com carteira assinada no ano passado, elevando para 575 mil o número de trabalhadores formais no mercado, apontou a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), divulgada ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Os dados indicam um crescimento de 6,73% no total de empregos existente, em relação ao registrado em 2009. A remuneração média dos trabalhadores também avançou em torno de 6% e atingiu o segundo melhor desempenho da região. O valor, de acordo com os relatórios, chegou a R$ 1.433,55, perdendo somente para o de Sergipe, que foi de R$ 1.579,19. Estoque de empregados da construção civil cresceu mais de 34% No caso do chamado “estoque” de empregos formais, ou seja, o total de postos de trabalhos existente, o Rio Grande do Norte ficou na sexta posição do Nordeste, à frente de Alagoas, Sergipe e Piauí. A expansão do estado ficou pouco abaixo da nacional, na casa dos 6,94%. Setores O aquecimento do mercado, de acordo com o relatório potiguar, foi garantido principalmente pelos setores de Serviços, Construção Civil e Comércio, que apresentaram os melhores desempenhos, em termos absolutos. Em termos relativos, os melhores desempenhos foram dos setores do Comércio, com crescimento de +9,77% (+9,1 mil postos), e da Indústria de Transformação com +9,55% (+6,5 mil postos). No caso da indústria, o bom desempenho se dá após o setor registrar um modesto resultado em 2009, influenciada pelos efeitos da crise financeira internacional, observa o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em nota. A construção, por sua vez, tem aquecido na esteira de programas como o Minha Casa, Minha Vida e da expansão da oferta de crédito para a compra da casa própria. O setor da Agropecuária (-865 ou -5,72%) e da Extrativa Mineral (-863 ou -9,01%) foram os setores que apresentaram declínio de empregos. No caso da agropecuária, a desaceleração é creditada às atividades ligadas ao cultivo cana-de-açúcar e da fruticultura. Análise do Dieese observa que, em 2010, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 7,5% favorecido pela baixa base de comparação do ano anterior, o que possibilitou a maior taxa de crescimento dos últimos anos. “Esse crescimento refletiu-se positivamente sobre o mercado de trabalho formal no Rio Grande do Norte”, diz o Dieese. No Brasil, 44 milhões estão ativos Por Célia Froufe Brasília (AE) - O Brasil atingiu no final do ano passado a marca inédita de 44,068 milhões de trabalhadores formais em atuação. Apenas em 2010, foram criados 2,86 milhões de novos postos de emprego com vínculo já descontadas as demissões, também um recorde para o País. Apesar de suntuoso, o volume não chegou aos 3 milhões de novas vagas que o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, previu no início do ano para o resultado de 2010. Na ocasião, dados preliminares registravam a inclusão de 2,52 milhões de trabalhadores com carteira assinada em 2010 e a perspectiva era de que o número crescesse com a inclusão dos dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), que inclui também estatutários e conta com números mais atualizados. Essa mudança acontece porque muitas empresas demoram a informar ao governo a movimentação de seus funcionários. Hoje, Lupi negou que tivesse feito a projeção para 2010, já que, por conta da eleição, há proibição de concurso público, contribuindo para um saldo menor de empregos. Ele reafirmou, porém, que espera o ingresso de mais 3 milhões de trabalhadores no mercado em 2011. Mesmo assim, a estimativa do ministro do Trabalho difere da do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que prevê números menos robustos para o mercado em 2011 em função da expectativa de desaceleração econômica. “Vamos aguardar o final do ano”, disse Lupi. “Mantenho a projeção”, reforçou. Fonte: Tribuna do Norte

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